Por MAGNO HOLANDA
Diante dos dilemas e disputas entre ateus e religiosos, escutamos alguns ateus ou pensadores que a religião está em seu processo final. Isso não é verdade, pois a religiosidade sempre existiu e enquanto houver a massa popular, simples, com suas demandas físicas e espirituais, existirá religião. O mundo nunca deixará de ser religioso porque os mitos nunca deixam de existir, sempre se transformam ou são transformados, adequando-se a nova realidade ou às novas necessidades, pois os seres humanos fazem questão de dominar e governar os deuses ou seus conceitos e serem de certa forma dominados pela sua própria criatura. Daí a dependência dos conceitos divinos em relação aos homens.
Se há um tamanho
interesse de governar as divindades, claro que também há o mesmo interesse de
governar os “inferiores”. Coitados dos menos racionais, que têm como modo de
vida a repetição sem reflexão do que foi dito por terceiros. A fé é uma experiência
do indivíduo, podendo ser orientada, ajudada, mas nunca dogmatizada. As pessoas
que se consideram superiores, muitas vezes não sendo, vivem escravizando os
mais simples, sempre os culpando, imputando-lhes dogmas e pecados, interferindo
numa melhor espiritualidade do indivíduo. Daí surge toda ordem de fanáticos que
se preocupam em ser promovidos, em marketing pessoal e em ganhos financeiros ou
até mesmo em proveitos sexuais dos mais simples.
Uma das coisas feias do
meio radical, não espiritual, é o conceito de que é um grupo especial e
detentor da verdade, desconsiderando qualquer que seja a possibilidade de que
outro possua a verdade ou alguma experiência sagrada. Trata-se da experiência medieval
de nobreza. Quem deu o direito a estas pessoas? Dizem que foi o divino. Como provar
isso? Por que desconsiderar a verdade do outro antes de refleti-la de forma
imparcial e sem preconceitos? Qual o interesse de negar sem pensar a fé dos
outros? Isso não pega bem.
Você, enquanto
indivíduo, precisa se valorizar para que sua felicidade física e espiritual não
seja atrapalhada por pessoas que se dizem bem intencionadas, mas deixe-se
orientar por pessoas que de fato te valorizam como pessoa pensante e apenas expressam
suas ideias e experiência na tentativas de ajudá-lo, sem nunca recriminá-lo
quando não seguir as orientações dadas. A fé tem de ser um fenômeno pessoal, particular, mesmo vindo do social, para que esta promova liberdade, fraternidade e felicidade. Não permita que ninguém defina a sua fé. Isso é uma experiência sua e somente sua. deve escutar as pessoas, ouvir orientações, mas a conclusão final tem de ser sua.
Guarde sempre a sua
fé...
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