Por MAGNO HOLANDA
A insignificância da inexistência me intriga. Depois de tanto fazermos, de aprendermos ou apreendermos, chega o momento simples de nosso fim. Ai nos perguntamos por que existimos e qual a finalidade de tudo isso. Será que somos derrotados pelo nada? A existência é detida pela inexistência?
A insignificância da inexistência me intriga. Depois de tanto fazermos, de aprendermos ou apreendermos, chega o momento simples de nosso fim. Ai nos perguntamos por que existimos e qual a finalidade de tudo isso. Será que somos derrotados pelo nada? A existência é detida pela inexistência?
De uma coisa tenho
certeza de que eu sou Deus, também. Talvez em uma força e significância menor,
como um dedo em relação ao coração, mas sei que mesmo assim tenho minha
importância e sou parte deste Todo: Deus. Eu sou criador e significador da vida. A aflição que me acontece é que tenho
a consciência de Deus, não fora, mas em mim mesmo, também. Você entende? A divindade
pode estar lá fora, mas ta cá dentro, também. Não posso desconsiderar quem eu
sou dentro dessa importância tal que ele é...
E daí preciso seguir
minha inexistência depois da existência. Como fazê-lo? Eu não sei. Quando chegamos
a essa ponto, pensamos no que disse Aristóteles: “só sei que nada sei”. Claro, estamos
hoje aqui, mas e amanhã? Onde estaremos? Na terra do nada? Num céu cristão, muçulmano ou budista? Veremos Deus face a face como foi descrito? Mas como foi
descrito? Ou será que apenas veremos os vermes no chão a comer os nossos
insignificantes olhos?
O que mal consigo aceitar é que eu sendo tão
divino em minha composição, espiritualidade e essência, não passo de um nada
quando o meu fim se aproxima. E o interessante é que o fim chega devagar e
repentinamente colocando o dedo em nossa cara com um ar de superioridade. Ai eu
fico aqui batendo papo com meus botões e imaginando que posso, numa realidade
paralela, rir da morte. O pior é que diz o ditado que quem rir por último rir
melhor.
Talvez eu não aceite
tudo isso porque mesmo sendo parte, das pequenas até, mas tenho consciência de minha importância para o todo e que esse
todo, Deus, também faz parte daquilo que faço, penso e existo..., seja da forma
que for. Então a dureza de compreender que eu, sendo Deus, não posso deixar
de existir, não posso misturar-me ao nada. Talvez também seja uma incompreensão
do termo divino.
O bom também é saber que o bem e o mal fazem parte de meu ser e que esse sim é um casamento inseparável..., até que a morte nos separe. Talvez meu espírito vague em meios aos meus fazeres, talvez inlembráveis, e flutue nas “minhas” palavras ditas por outras bocas, por outras almas, eternizando-me um pouco mais, numa tentativa, minha e vossa, de manter-me vivo.
O bom também é saber que o bem e o mal fazem parte de meu ser e que esse sim é um casamento inseparável..., até que a morte nos separe. Talvez meu espírito vague em meios aos meus fazeres, talvez inlembráveis, e flutue nas “minhas” palavras ditas por outras bocas, por outras almas, eternizando-me um pouco mais, numa tentativa, minha e vossa, de manter-me vivo.
A lei da semeadura nos ensina que eu e você
somos parte deste universo incompreensível, inexplicável e às vezes inaceitável..., tolerável? Mesmo que seu fazer não traga algum retorno a si mesmo, certamente
trará a outro que é você mesmo, nessa essência universal. Então o teu fim será
certamente o fim do outro, que tenta lembrar-se de você porque de forma aflita
compreende que sua partida também é a partida dele e que sua eternização poderá
ser a dele também.
Dizem que o diabo tem chifres
e que é uma entidade feia e espiritual. Acho que ele não tem cara e tem muitas
ao mesmo tempo. E só olhar no espelho de suas atitudes diárias e lá você verá a
sua verdadeira face e teu verdadeiro fim e do outro também. Tantos falam em
vencer o mal para ir, após a morte para o céu, mas ninguém quer ir rápido para
este lugar tão tão perfeito. Ou quer? Quando surgi meia dúzia que se matam em
nome da fé, levando outros tantos com ele, então os chamamos de fanáticos. Será
que acreditamos mesmo no que dizemos ou tudo isso é uma mera balela? Talvez sejamos
o que não somos ou o que não pensamos ainda ser. No dia em que descobrirmos
isso talvez possamos descobrir um pouco mais sobre Deus.
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tão profundo e realista q ao ler fiquei perplexa e com lagrimas nos olhos nao me atrevo a falar muito sobre esse assunto q estremesse a ''todos'' acredito,so sei q ando em busca de mim mesma pra poder tbm chegar mais perto das respostas q procuro(algumas ja achei) e de DEUS
ResponderExcluirsegundo a biblia nao teremos fim,porq pra onde qer q sigamos viveremos eternement de um modo bom ou ruim,ou entraremos no''descanço '' de DEUS ond desfrutaremos de todo bm q DEUS criou depois de sermos consolados,''presenteados e entao desfrutaremos...ou entao ser atormentados;mais sab porq as pessoas como eu e vc nao qerem morre nem tao cedo ??mesmo ''todos dizendo q ha um lugar maravilhoso''?porq temos dificuldades pra cre no q nao vemos ou tocamos,e morte nunca é uma coisa boa ate porq isso segundo a biblia foi posto com consequencia e castigo pelo pecado
ResponderExcluirentao castigo é castigo...nao é bom
e coisas ruim nos dao pavor; ate jesus antes de morrer disse q sua alma estava triste ate a morte
antes de morrer jesus disse q a carne é fraca,
as nossas emocoes sao fracas
o nosso emocional
entende o porq do medo e de nao qerer mesmo se pregando isso ?somos seres humanos,
portanto frageis.