O homem tem um sentimento que o liga a outras pessoas, porque ele parece ter sido feito pra isso. Chamamos esse sentimento de amor. O amor é o causador das uniões, dos relacionamentos. Ele é capaz de unir as pessoas mais diferentes, diminuindo ainda mais as disparidades existentes entre os seres. No casamento esse efeito é bem maior e a intensidade do amor também, onde o homem larga pai, mãe e outras pessoas e coisas para unir-se a seu cônjuge, fechando algumas portas comportamentais, porém abrindo-se às novidades de uma nova forma de existir, agora na unidade e não mais na individualidade.
Alguns pensam que o processo do lar empobrece suas vidas. Na verdade enriquece, pois é na convivência que o indivíduo vai crescer e aprender novas situações de vida, além de se impregnar nele a responsabilidade. Quanto mais amadurecida é uma pessoa mais ela consegue ter uma relação confortável e gostosa de viver, com muito amor, intensidade e autenticidade.
O amor não vai escravizar a pessoa, mas libertá-la de um tipo de vida experimentada anteriormente. O amor não vai acabar com a individualidade, mas vai por foco na relação. Para que a relação tenha crescimento é preciso uma doação mútua de ambas as partes na direção de um amor real.
A coisa mais triste acontece quando pessoas imaturas tentam dentro da relação acabar com as diferenças, anulando desta forma o caráter e personalidade individual de seu parceiro. A experiência verdadeira não deve ser de escravidão ou domínio do outro. O amor para trazer felicidade deve unir na diferença e não anular as diferenças. Desta forma, todas as relações são capazes de vencer as saudades, as distâncias, as diferenças e outras problemáticas da vida a dois. Mas também, por outro lado, o exagero nas diferenças não estimula o crescimento, podendo provocar um desânimo ou desencantamento do outro. Por isso, é importante a dedicação em nome da relação e da felicidade de ambos.
O amor é capaz de vencer todas as coisas.
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