Olá pessoal, por
esses dias as polêmicas sobre arte vêm ocasionando grandes embates nas redes
sociais e outras mídias, entre os conservadores e os não conservadores. Por
esse motivo, vou aqui manifestar meu pensamento a respeito.
Debater sobre o que
é ou não arte é muito difícil já que a arte de um tempo pode não ser de outro,
da mesma forma a arte de uma cultura pode não ser de outra, então nesse aspecto
ela é sim relativa, transformada por e transformadora de indivíduos e coletividades.
O que define melhor a arte é a cultura de seu tempo, mas não nas
individualidades, e sim no coletivo. A arte sendo inovadora provoca em si e nos
outros arrepios ou indignação, podendo ocasionar até mesmo guerras. Daí o
indivíduo questionar que a arte não pertence unicamente à coletividade ou
tempo. Tenho que concordar que isso é verdade, mas nas exceções e não na regra,
principalmente se os manifestadores forem mentes de fato fracas e ignorantes da
própria arte.
Mas a arte é tão
polêmica que eu geraria mais umas dez perguntas sobre o que eu mesmo disse,
questionando-me se o que digo é de fato verdade. Pena que as pessoas de um lado
e de outro não conseguem se questionar olhando a coisa como burro que utiliza
viseira e só veem aquilo querem e ponto final.
Certo é que a arte
é encantadora até na sua monstruosidade, mas isso não tira o caráter monstruoso
da coisa, nem o redime de suas culpas e males ocasionados, como no caso das
cruzadas e da Bomba de flor de Hiroshima, jogada pelos Estados Unidos sobre o
Japão.
Para pensar a arte
é preciso delimitá-la dentro do tempo e espaço e ainda assim ela será polêmica.
Não podemos pensar o Brasil pela cultura japonesa e nem vice-versa e muito
menos pensar como no século XVI. A arte já não é o que foi e a daqui não é a de
acolá. Também não podemos julgar a arte pelo que um indivíduo pensa. Outro dia,
o Seboso do Jean Wyllis disse que pedofilia é cultura. Ele não mentiu
totalmente. Em alguns países, crianças casam com velhos, como na Índia. Aqui
mesmo no Brasil, a vemos acontecer costumeiramente de forma hipócrita, mesmo
sabendo que é crime pesado. Mas é uma cultura obscura e camuflada. Fazer sexo
com uma criança é mais grave que estuprar alguém. Se nosso pensamento estiver
correto, isso significa que estamos mais humanizados e menos demoníacos. Por
que não digo “animalizados”? Porque não vemos os animais violentando
sexualmente suas crias. Ah, mas eles matam. Nós também o fazemos, numa
quantidade maior e com o diferencial que temos maior grau de consciência sobre
a vida.
Durante esses dias, li uma matéria, com fotos, em vários sites,
mas não muito seguros, que Jovens, que se dizem artistas e militantes
anti-Bolsonaro e a favor da liberdade ilimitada protestaram colocando velas
sobre seus anus. Em forma de protesto e apoio a “liberdade artística”, fazem
apresentação e colocam velas acesas introduzida no ânus.
Agora me digam, com toda sinceridade! Pessoas normais,
colocam vela acesa no rabo? E desde quando, colocar velas no c... é arte ? Se o fossem, sexo anal seria pura
arte a todo momento e de forma indiscutível. A arte também não se rebaixa a
isso, pois tira a sua grandeza e magnitude, tira seu encanto e seu espanto. O
que mais me admira é que foi feito por universitários. Mas isso não me choca muito,
pois a academia brasileira é um lixo [não estou falando no aspecto moral, mas
cultural e de idoneidade]. Parecem meninos que leram um gibi e se acham
senhores do mundo. Eles não fazem protestos inteligentes simplesmente porque
eles não são inteligentes, tirando as exceções. A gente dá aquilo que têm.
Por vela no ânus
não é apenas provocar político, mas ofender a religião, pois a vela faz parte
de ritual sagrado. É atirar pedra no que é maior e que pode causar polêmica e
mídia. Isso é manifestação de puro ego. Talvez eles estejam interessados apenas
no apelo midiático, não dando a mínima para os conceitos pobres ali
polemizados. Não tenho nada a ver com isso. Por mim colocam aquelas velhas de
7º dia, aquelas grossas. Apenas penso que essas são as mesmas pessoas que falam
em tolerância e respeito. Paradoxal isso, não é mesmo? Quero respeito,
desrespeitando. Não seria isso hipocrisia ou falta de conhecimento próprio, que
caracterizaria infantilidade, no mínimo. Isso também vale para o comportamento
religioso quando atacam os gays.
A arte, minha gente é uma forma
do ser humano expressar suas emoções ou de percebê-las. Mas essa manifestação
está ligada àquilo que está dentro do indivíduo percebedor ou manifestador
dela.
Vi outro dia um rapaz
dizer que não podemos falar sobre isso, pois é censura. Coitado do amigo, mal
sabe o que é censura. Devemos sim dar nossas opiniões, manifestar nossas
ideias, pois é assim que todos crescemos, através do divergente. Não é
exatamente o caso da menina que acaricia um homem nu no MAM de são Paulo.
Aquilo fere o código social e é crime. É diferente. Daqui a pouco vão colocar
uma criança para masturbar um homem e dizer que aquilo é arte. Ou como no caso
Santander em que há fotos de homens transando com animais. Pobres animais!
Pobres homens. Sexo livre não é arte. Bem alguns comedores de defuntos dizem
que sim. Nem mesmo os mortos escapam de nossa bestialidade doente.
Outro dia vi um
vídeo em que o rapaz defecava na boca da moça e dizia que aquilo era sexo. É? Sério?
Então faço sexo como meu vaso sanitário todos os dias. Se ela empresta a boca
dela para os outros defecarem é problema dela e de sua desvalorizavam enquanto
pessoa humana, mas não me venha dizer que é sexo porque você quer que seja.
Velocidade da
modernidade e a perdição dos perdidos é o que vemos diariamente. Não digo que
estamos nos perdendo, pois já somos perdidos, loucos e insanos e acrescento
apenas que a natureza está ansiosa por nosso fim, desgraça da existência.
Temos uma academia que
não é de cultos e nem de inteligentes, políticos e povo corrupto, um amontoado
de ignorantes achando-se senhores do universo, cometendo toda sorte de desgraça
em nome do bem e do mal.
Finalizo aqui meu
pequeno e simples pensamento a respeito com profunda desesperança no Brasil.
Não vejo muito crescimento e quando há alguma boa direção simplesmente a
distorcemos seguindo para os extremos.
Abraço a todos e
sinceramente espero que o leitor se posicione para a direita, esquerda ou no
centro, mas que antes disso esteja acima de todas as partes para que tenha uma
posição inteligente e madura.
Por MAGNO HOLANDA
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