Vontade Divina ou minha própria vontade que atribuo a Ele para que meus caprichos sejam "justificados" como sendo sagrados? Não seria isso porventura uma idolatria do próprio ego? Não estaria o ego usurpando o lugar Divino? Ampliemos o nosso olhar para não misturarmos as coisas.
...uma vitória em determinadas situações não passa de um fracasso. Sim, fracasso dos maiores, porque não existe fracasso maior do que você perder para si mesmo [ego] ou mesmo para forças espirituais que controlam o corpo que deveria ser seu. Por mais brilhante que seja a vitória alcançada de forma torpe, ela constitui-se sua própria derrota, pois não conseguiu encher tua alma, teu próximo e Deus de orgulho. Como irei me orgulhar do que faço se o faço por motivo tolo ou chulo? Como deixarei Deus contente com o meu sucesso se eu “o alcancei” ilicitamente ou se através das atribuições que Ele me deu, promovo o mal? Como sou do bem se comemoro o triunfo do Diabo? A quem servis, diria o Cristo?
Para alcançarmos o reino de Deus dentro de nós é preciso perdermos a si mesmos. Faz parte daquele que busca a sabedoria abrir mão das ações ignorantes, egoístas e de uma fé apenas naquilo que lhe interessa e beneficia. Não podemos “escravizar” Deus a nossa vontade e, diante dos gestos corruptos e desumanos, alegarmos ser a "vontade de Deus". Paulo, apóstolo, disse: “Cuidado para que a luz que há em ti não seja trevas”.
...uma vitória em determinadas situações não passa de um fracasso. Sim, fracasso dos maiores, porque não existe fracasso maior do que você perder para si mesmo [ego] ou mesmo para forças espirituais que controlam o corpo que deveria ser seu. Por mais brilhante que seja a vitória alcançada de forma torpe, ela constitui-se sua própria derrota, pois não conseguiu encher tua alma, teu próximo e Deus de orgulho. Como irei me orgulhar do que faço se o faço por motivo tolo ou chulo? Como deixarei Deus contente com o meu sucesso se eu “o alcancei” ilicitamente ou se através das atribuições que Ele me deu, promovo o mal? Como sou do bem se comemoro o triunfo do Diabo? A quem servis, diria o Cristo?
Para alcançarmos o reino de Deus dentro de nós é preciso perdermos a si mesmos. Faz parte daquele que busca a sabedoria abrir mão das ações ignorantes, egoístas e de uma fé apenas naquilo que lhe interessa e beneficia. Não podemos “escravizar” Deus a nossa vontade e, diante dos gestos corruptos e desumanos, alegarmos ser a "vontade de Deus". Paulo, apóstolo, disse: “Cuidado para que a luz que há em ti não seja trevas”.
Qual o motivo que impulsiona as nossas ações e quais as
energias espirituais que percorrem nosso corpo e mente? Se as nossas ações
“pensadas”, se é que são (alguns têm a capacidade de pensar, mas não fazem uso
dela), se transformam em gestos desumanos, corruptores, banais e antissociais,
então de nada vale a pena nossa "espiritualidade" já que dessa vida nada levamos, a não ser a nossa
honradez e nossa vida com Deus. Sucesso a qualquer custo não é sucesso. É
fracasso. Cristo disse: “quem perder a sua alma por amor de mim, irá
encontrá-la”. Em outro momento ele disse: “se fazeis a um destes pequeninos,
fazeis a mim.”
Deus nos outorga a missão de salvar [em seus múltiplos significados de salvação] a humanidade e nos
dá a capacidade e o direito de tomarmos as decisões que melhorem a nossa vida e de nosso semelhante. Fazemos besteiras e tolices e ainda temos a cara de pau de dizer "é
a vontade de Deus". Será que é a de Deus ou a nossa? Devemos assumir nossas incompetências, nossos erros, quando acontecerem, pois é a partir daí
que poderemos crescer espiritualmente e socialmente.
“Os cristãos”, na idade média, podiam fazer o bem ou o mal, mas a maioria preferia matar seus próprios irmãos, queimá-los, sob os mais absurdos pretextos, ou mesmo fazer toda sorte de matanças, estupros e roubos nas cruzadas e justificarem suas barbáries como a expressão “é a vontade de Deus”, assim como fizeram os religiosos que mataram o Cristo.
Tenhamos dignidade para assumir nossas atitudes e procuraremos fazer o que for correto, orando a Deus e dando ouvidos a Voz de seu Espírito Divino, fugindo da voz do mal ou mesmo de seu próprio ego.
“Os cristãos”, na idade média, podiam fazer o bem ou o mal, mas a maioria preferia matar seus próprios irmãos, queimá-los, sob os mais absurdos pretextos, ou mesmo fazer toda sorte de matanças, estupros e roubos nas cruzadas e justificarem suas barbáries como a expressão “é a vontade de Deus”, assim como fizeram os religiosos que mataram o Cristo.
Tenhamos dignidade para assumir nossas atitudes e procuraremos fazer o que for correto, orando a Deus e dando ouvidos a Voz de seu Espírito Divino, fugindo da voz do mal ou mesmo de seu próprio ego.
por MAGNO HOLANDA
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