...muitos alunos do meio
acadêmico ou mesmo aqueles que almejam entrar em curso universitário apresentam
receio devido a imposição dogmática e crítica ferrenha, desvairada e
infantil promovida por alguns
professores que se intitulam senhores do saber.
Alunos, principalmente do meio religioso,
maioria em nosso país, reclamam que muitos professores universitários e até
mesmo de escola de base não respeitam a fé e a ideologia de vida deles. A busca do saber deve ser algo puro e respeitável, tendo consciência de que desta vida
pouco sabemos, mesmo que tenhamos a maior bagagem humana possível.
Em certo momento, pude
presencial um debate feio e desrespeitoso entre alunos da UEPB e um dado
professor. Eles se digladiavam. Não dava pra perceber quem estava com a razão
naquilo tudo. Acho que ninguém. Em seguida fui criticado por meu professor por
não me posicionar, sendo um aluno acadêmico. Fui bem claro em minha crítica
construtiva, depois de um tempo em silêncio: “Não estou aqui para mostrar que
sou o senhor do universo e aquele que mais sabe entre vocês. Estou aqui para aprender
comigo e com vocês. Precisamos respeitar a ideia, absurda ou não, do outro e pensá-la
para tentar ver se há verdade naquilo que fora dito. Na busca do conhecimento é
preciso apenas expor o que se pensa, colocar sua fé ou ideologia sobre a mesa e
assim buscar, cada um a melhor verdade possível”. Certo é que o professor tendo
sido tolo em outro momento, mostrou-se grande agora, concordando e continuando
com o mesmo assunto, mas de forma diferente e equilibrada. Não adianta um líder
universitário ser sabedor de grandes teorias se não for um homem sábio. Também
um sábio e digno sem bagagem na área a que se propõe torna-se apenas um tolo desconhecedor de sua disciplina. Os falsos “mestres” estão interessados em serem
reconhecidos por seus aspectos externos e suas manifestações “intelectuais”. Os
verdadeiros estão interessados em mostrar a luz que há dentro deles e em
promover evolução intelectual através de ideia e atos sábios.
O problema maior está em
dar um veículo potente nas mãos de uma pessoa incapaz de conduzi-lo. Muitos professores
universitários são extremamente conhecedores do que falam, com uma bagagem de
conhecimento incrível, mas não têm sabedoria para governar tais conhecimentos. Por
isso é importante na formação do profissional também formar o cidadão e a
pessoa humana, coisa que poucas universidades fazem, preferindo expor em seus
conteúdos disciplinas de pouca valia.
“Comportamentos sábios,
éticos e respeitosos estimulam os bons sentimentos e as boa reflexões no
universo do conhecimento.”
MAGNO HOLANDA
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