Bem, meus amigos, nesses
dias atuais, vivemos sempre em busca de agradar ao outro, talvez não seja com a
pureza que aparenta, pois por trás desses agrados pode estar um interesse
escuso, principalmente nessas datas de fim de ano, quando os interesses obscuros
ou mesmo implícitos são evidenciados, pois as pessoas costumam se presentear
esperando algo em troca. Onde está a pureza dessa dádiva? Isso é presentear ou
mera troca de interesses?
Em alguns caos não há
nada de mal nisso, pois a vida é assim, um jogo de interesses. Mas não podemos
nos deixar levar por interesses macabros de outros e nem de nosso próprio
coração. Quando se oferece algo a alguém se deve evitar dentro de si a expectativa
do retorno. O outro não tem a obrigação de te oferecer alguma outra coisa,
senão a gratidão e consideração.
Às vezes alguém oferece “amor”
pensando nos lucros, bens ou vantagens que adquirirá. Isso é apenas
materialização e comercialização do amor, do sexo e de outros sentimentos
sublimes.
Mulheres e homens estão no mercado “oferecendo”
seus corpos, sua poesia, não para os pobres, mas para os ricos e bem sucedidos
financeiramente. Daí você, de vem em quando, esbarra-se com uma garotinha
abraçada a um idoso. Isso é doar os sentimentos? Claro que não. Ela está, segundos
seus interesses, fazendo uma troca. Oferece sua arte, seu corpo, mas em troca
quer um status ou melhor condição financeira. Mas e a felicidade? Aí eu não
entro meu colega. A felicidade é experimentada dentro daquilo que cada um
compreende dela.
...um presente honesto é
aquele que recebemos sem que sejamos constrangidos a dar algo em troca.
MAGNO HOLANDA
Nenhum comentário:
Postar um comentário