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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

UM CANTINHO NO SÓTÃO: Não se esconda da vida!




Por MAGNO HOLANDA



     Olá, pessoal! Hoje falaremos sobre o lugar que escolhemos estar e sobre o bem e o mal que aquele lugar nos proporciona. Quando me refiro a “lugar”, estou tratando de lugar espiritual, mas que em alguma situação pode tratar-se de lugar físico, que em algumas situações é uma metáfora, representação do estado espiritual e vice-versa. 
    
    Começo aqui meu texto com a pergunta do Divino Ser a Adão: “Onde estais, Adão?”. Adão estava escondido atrás de uma moita de mato. Adão não estava no lugar que Deus queria. Deus não o chamou ou o fez vir à existência para estar escondido. entende isso? Deus o chamou para correr livremente sobre o jardim do Éden. Entendeu, meu amigo? As escolhas dele o levaram até aquele lugar. Certamente não era o melhor lugar para ele estar. Lá fora existia uma vida melhor e mais encantadora para se viver. Talvez, você, meu amigo, esteja vivendo uma experiência bem assim, escondendo-se até de si mesmo e sofrendo isolado na escuridão de teu eu, no interior de teu ser. Deus, como representação do bem e da força, está interessado em saber onde você está. “onde estais?”.

     Entre tantos lugares incríveis que dariam um ótimo texto, preferi pegar a metáfora do sótão. Sim, porque ele fala da intimidade oculta do inconsciente de cada um de nós e, é revelador de nossos medos e sentimentos de fracasso. O sótão fala de muitas coisas como a escuridão espiritual, a solidão, o sofrimento, o medo, os traumas da alma, o conformismo, a ilusão, entre outros. As pessoas que escolhem viver nesse lugar espiritual, nesse espaço escuro de sua mente, vivem em cegueira espiritual, em tormenta interior, sem entender bem as coisas que lhes acontecem, de forma que, por vezes, enganam-se, achando-se por cima, quando na verdade não passam de covardes diante dos problemas da vida. Em algumas situações, é o tipo de gente soberba, mas que dentro de si mesma é pequena, agressiva, mas que comete suas agressividades por medo. Essas pessoas que vivem tal experiência não conseguem ver que seu real problema não está fora, mas dentro de si, onde devem travar suas maiores batalhas.


    O comportamento dessas pessoas gera, muitas vezes, sofrimento nos outros e em si mesmas. Elas espalham a escuridão interior. Quem não luta contra essas tormentas, vive em sofrimento e, por mais que sorria e/ou faça alguém sorrir, apenas está se colocando no lugar do palhaço que faz os outros rirem, enquanto chora por dentro. Muitas vezes, seus comportamentos agressivos, demasiadamente tímidos, terminam causando repulsa nas pessoas, pois não se sentem bem ao seu lado. Ele torna-se cada vez mais só no sótão de sua vida.

    Há uma saída para estas pessoas. Há outros lugares onde há ar livre e um sol brilhante para que esta pessoa desfrute de uma vida bem melhor que aquela do escuro sótão. Mas boa parte dessas pessoas resiste a essa nova proposta de vida, estando acomodadas com a vida que levam, achando até certo conforto no sofrimento, na prisão em que vivem. Masoquistas! Alguns alegam motivos enganosos e absurdos para permanecerem naquele mesmo lugar. Como diria Salomão em seus provérbios: “diz o medroso em seu coração: não sairei de casa, pois lá fora há um leão”. Ninguém falou que a vida seria fácil. O fato de a vida ter suas batalhas não deve ser tomado por desculpa para viver uma vida de sofrimento e desgraçada. Deus deu-lhes a capacidade de enfrentar seus males. Lembro-me que Cristo disse uma certa vez aos seus discípulos que não trouxe paz a esse mundo, mas espada. Cristo falava da guerra interior de cada um de nós. Ele tem oferecido instrumentos para as pessoas saírem dessa situação.

     Há casos em que a pessoa não conhece a situação ou outro lugar, nunca saiu do sótão, mas, mesmo assim, ousa dizer que não presta, formulando uma ideia negativa a respeito desse outro lugar. Claro! O medo do novo é natural, mas a pessoa não pode alegar que o outro lugar é pior que a escuridão gélida do sótão sem que tenha estado lá. Só poderemos ter uma vida melhor se tentarmos viver de forma melhor. Mesmo que haja fracassos nas suas tentativas, ainda assim deve-se orgulhar, por ter buscado um espaço feliz. Sua alma estará certamente orgulhosa de si.

   Há sempre outros lugares melhores, mais iluminados, a serem frequentados por nossa alma. Deixe que o Espírito Divino te guie às águas tranquilas, aos oásis da vida, procure pessoas boas e maduras ou mesmo ajuda de profissionais competentes que possam ajudá-la a sair desse lugar fúnebre. Cristo te chama para vida, assim como fez com Lázaro!


Abraço do Prof. Magno Holanda!


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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O ANO SÓ SERÁ NOVO SE HOUVER ALGO DE NOVO EM VOCÊ!




Um novo ano vai começar, mas as crises não ficarão no velho? Elas nos perseguirão ano a ano. Essa sim é companheira fiel. Continuaremos com muita pobreza, fome, descaso na saúde, muitos crimes, roubos etc. e gastando bilhões do dinheiro público para construir obras superfaturadas, politicagens e muita corrupção. Mas como disse o Cristo: ”O amor esfriará”.  Temos a capacidade de fazer diferente a coisa, mas parece-me que não estamos interessados, embora digamos o contrário o tempo todo. Pagamos nossos impostos para sermos bem trados e governados e não para sermos descaradamente roubados. O pior é que entra e sai ano e nada fazemos para mudar essa estrutura caótica de nossa política e vida social. O que queremos de fato?
O ano novo é apenas uma metáfora que desperta esperança até mesmo no mais moribundo. Sonhamos com coisas simples, tipo uma educação melhor, um pão de cada dia, políticos que não roubem, diminuição da pobreza e das doenças etc.
O ano será novo, mas os problemas ainda estarão aí. A metáfora do ano novo precisa acontecer dentro de cada pessoa e depois jorrar em direção ao seu exterior. Não pense que essa mudança vai cair do céu. Sabe por que muitos brasileiros não protestam contra os políticos? Porque se estivessem lá fariam a mesma coisa... e a coisa vai continuar do jeito que está...
Nem mesmo a teoria da encarnação e evolução dos espíritos consegue mudar este mundo. Parece que os espíritos estão sendo presos num Carandiru, pois “voltam” pior do que foram. A coisa está tão séria que até as mulheres estão assaltando com e sem armas: As belas bundas estão cada vez mais caras.
Veja o caso dos bispos da igreja Renascer que roubaram e ainda estão ai pregando livremente... O Brasil continua o mesmo. Tente um pobre roubar um caixa de margarina.                                              O que há de novo?
Os políticos roubaram e foram apenas condenados a prisão semiaberta e ainda recebem seus salários. Os ladrões continuam no governo. Onde está a novidade?
Cada grupo estará pensando mais do que antes em seu próprio rabo. E o povo? Comporta-se como cachorrinhos. Se somos mais do que isso, não parece. Temos a capacidade de ser grande, mas isso não é suficiente. É preciso ser grande dentro de si e expulsar esse espírito vira-lata.  Os casamentos estão mais velozes do que nunca. Diante do altar “sim e adeus”. As relações mais abertas, políticos sem medo de serem filmados, pois agora aumenta seu status, os chineses sem democracia sendo a maior potência do mundo, o desmatamento da floresta amazônica... e o mundo continua o mesmo. Em que mudamos?
O mundo continua velho... e você também. Já que não muda o mundo, tente mudar pelo menos a tua própria forma de existir...  e torne-se melhor! Torne o mundo de alguém melhor!

Abraço a todos. Magno Holanda

sábado, 12 de dezembro de 2015

O AMOR É UMA QUESTÃO DE FÉ!




Olá, meus amigos e amigas! Hoje tentaremos discutir a respeito da dúvida do amor dentro das relações. Talvez seja um tema muito polêmico, porém, aqui não poderemos nos detalhar muito, pois se trata de um post apenas. Talvez em outro momento possamos nos aprofundar mais através de outro canal.
O mundo está muito confuso em matéria de amor. Uns alegam amar quando apenas estão acostumados com o outro, outros quando têm apenas tesão ou paixão, outros amam sem saber o que é o amor e assim por diante. Algumas pessoas vivem a vida toda ao lado de alguém sem saber se o ama ou mesmo se é amada por este.
Costumo dizer a respeito do amor que é uma confissão de fé. Sim, o amor é uma questão e fé. E precisamos confessá-lo para nós mesmos e para o outro, se possível for. O amor é algo abstrato. Não podemos tocá-lo, pois se trata de uma energia, mas podemos ser tocado por ele. Podemos também encarná-lo ou mesmo materializá-lo em mil situações do dia a dia. Se você ama, então precisa verbalizá-lo ou comunicá-lo de alguma forma. Ficar com ele para si pode ser interessante para algumas pessoas, mas para a maioria é apenas uma situação causadora de sofrimento. Amar sem que o outro saiba, porque você nunca disse, é doloroso e maltratante. É preciso tornar o amor mais palpável para que o outro tenha mais convicção daquilo que você sente e passe a creditar cada vez mais no que você sente. Essas ações, expressas num olhar brilhante, encantado, nas palavras, nas flores, no toque, na preocupação, são fundamentos em que o outro e você mesmo apoiam a fé no que se sente ou que se diz sentir.
Claro que em algumas situações que nos são apresentadas pela vida, percebemos que as manifestações de amor são enganosas. Sim, as ações que se dizem de amor, mas que são de puro interesse. Então é preciso ter muito cuidado com isso. Vemos diversos casos em que uma das partes sai perdendo financeiramente e emocionalmente. Duas vezes desgastado, pois além de se sentir idiota, enganado, perde um “amor”. Além disso, a frustração mental de não ter sido capaz de conquistar aquela pessoa. Jogadores de futebol vivem se iludindo. Pessoas de origem pobre que largaram suas companheiras, trocando-as pelas Marias-chuteiras e acreditam que são amados. Isso sim é ser homem de fé. Pena que esse fenômeno da mulher bonita que se apaixona pelo homem feio não acontece entre os pobres.  O sapo tem que ser um príncipe. Quantas vezes se viu um homem pobre ao lado de uma mega-atração sexual e ela declarando amor a este? Para isso é preciso de uma fé além do sobrenatural e um bocadinho de dinheiro também. Rs!
Como saber se amo alguém? Essa é a dúvida mais frequente das pessoas. Na maioria dos casos, as pessoas estão envolvidas com outra pessoa por causa de um filho, do costume, do financeiro entre outros. Você ama quando você sente admiração e encanto pelo outro..., quando você se sente bem ao lado daquela pessoa, quando deseja sempre o seu bem e cuida do outro como de si mesmo. Se você não se sente bem ao lado da pessoa, não se encanta com ela, não a admira, nem tem vontade de cuidar dela, então, saia dessa relação, pois ela pode ser qualquer coisa, menos amor. A vida é curta e é preciso amar... se encantar! Você só terá certeza de amar se viver essas experiências que falei.
Como saber se sou amado? Só há uma maneira: pela fé. Não há como você saber, pois isso é uma coisa que, por vezes, nem mesmo o outro sabe. Então é preciso acreditar no que ela diz e/ou manifesta através das mais diversas formas de comunicação ou expressão de amor. Mas sua fé precisa ser apoiada em alguns indícios. Se você é maltratado e desrespeitado, então como vai acreditar no amor do outro? É preciso que você sinta o cuidado e a admiração do outro. É preciso perceber o encanto no olhar..., a energia no toque dos dedos.
 Saber quem é o ouro ajuda bastante, pois o amor e sua intensidade e/ou honestidade depende da evolução espiritual do outro. Se a outra pessoa tiver uma moral distorcida e uma espiritualidade escura, então isso sempre irá atrapalhar a tua fé no amor dela. Mas sendo uma pessoa equilibrada, então tudo fica bem mais fácil.
Mas independente das dificuldade de se acreditar no amor, diante de uma sociedade caótica, desonesta a pouco amorosa, é preciso crer no amor. Viva pela fé no amor dos que amam! Não existe amor sem fé!

 Abraço de amor do Prof. Magno Holanda!






sábado, 5 de dezembro de 2015

TRANSFORMAI-VOS




Olá pessoal! Hoje vamos falar sobre essa força do bem e do mal que há dentro de nós e porque poucos crescem espiritualmente.
As pessoas se acham boas. Em toda parte de nossa sociedade as pessoas se afirmam como honestas e boas. Isso atrapalha bastante sua evolução espiritual. Há algo de errado nisso? Sim, claro que há. Não somos bons de forma alguma. Somos maus e animais brutais. Quer comprovar isso? Olhe para a história da humanidade suas ações no dia a dia e perceba quanta maldade! Veja também os poucos que praticaram o bem. É a metáfora do céu, onde a maior parte é escuridão, mas havendo as estrelas aqui e ali. As pessoas se intitulam boas como forma de livra-se da dor de reconhecer-se assim como é. Não querem se sentir culpadas. E nem devem mesmo, mas não ocultando seus males, porém vendo-os e procurando fazer a coisa diferente. Você não é obrigado a seguir seus instintos e desejos. Não pode haver crescimento espiritual enquanto as pessoas não procurarem se autoconhecer. Veja a bondade e a maldade do seu dia a dia. Quantas vezes você se pega fazendo o bem? Há pessoas que passam meses sem fazer gestos de bondade, educação e amor. Destruímos tudo, desde a natureza até a relação com o nosso próximo. Tudo em nome de nossa ganância. Matamos até mesmo as pessoas que Deus manda a esse mundo para trazer cura à nossa alma. Tá aí Cristo e Gandhi para contar essa história. Assassinados pelas pessoas que se achavam do bem e que os julgavam como pessoas ruins. Pura inversão e valores e falta de autoconhecimento. Lembro-me de quando Pilatos perguntou à multidão: “quem quereis que vos solte, Cristo ou o ladrão?”. A resposta do povo foi incrível: “Solte-nos, Barrabás”.
Se você se acha bom, então não precisa de Cristo, pois este não veio para as pessoas boas, mas para aquelas que se reconhecem más, e que desejam trilhar novos caminhos em direção à luz. Todo o bem que podemos promover através de nossos atos nascem de nossa capacidade de perceber nossas potencialidades para fazer o bem ou o mal e, assim, escolhermos o melhor.
Alguém chegou para Cristo e disse: “Bom mestre...” Cristo, de imediato o questionou: “por que me chamas de bom?”. Cristo só chegou ao status espiritual de grande ser porque ele tinha autoconhecimento e, por isso, afirmou categoricamente: “Bom, só há um – Deus”. Um ser sagrado, um mito da humanidade declara-se tão humano quanto qualquer um de nós, repleto de maldade e tentações. A diferença entre os sagrados e os profanos é a capacidade de se ver por dentro e assim fazer as melhores escolhas.
 Somos maus e buscamos aparentar bons, mas isso é puro engano a si e a humanidade. Conheci uma garota que condenou ao inferno um rapaz que passava base nas unhas. Rs! Nem o Diabo é tão condenador! Enfim, ela era altamente imoral, mas se achava honesta e merecedora do reino dos céus. Cristo mesmo disse que poucos experimentam o reino de Deus [metáfora do bem, da honradez e da dignidade]. O dito de que a maioria é honesta é conto de pescador. A maioria é corrupta e poucos escolhem trilhar os caminhos da verdade, do amor e da dignidade. E você, qual caminho tem escolhido? Como se compreende nesse mundo?
Não digo que você deve sair por aí mostrando o mal e revelando seus demônios. De forma alguma! Esconda-os, mas não de si mesmo. Esconda seus males dos outros. Você não tem o porquê de mostrar suas fraquezas, seus pensamentos monstruosos e seus desejos, pois o outro pode, em determinada situação, fazer uma leitura diferente ou mesmo utilizar aquela informação contra você. Cuidado para não dar armas a um inimigo! Apenas reconheça sua bondade e sua maldade e tente trabalhá-las para que a cada escolha se torne uma pessoa melhor e mais dominada pela luz. Em casos depressivos ou outros problemas interiores, o ideal é procurar profissionais, amigos maduros ou mesmo líderes sociais-religiosos equilibrados que possam ajudá-los
Todos temos maldade, principalmente dentro de nós, onde escondemos toda sorte de desejos e pensamentos. Há algo de errado nisso? Não, óbvio que não! Isso faz parte de nossa natureza. Não podemos também demonizar tudo.  Você pode ser o maior canalha por dentro, desejar coisas loucas e horrendas, mas não pode exteriorizá-las nas suas ações e deve procurar trabalhá-las para que aos poucos, segundo sua condição espiritual, você vá se transformando. Assim daqui a pouco perceberá que melhorou bastante.
Melhorar-se como pessoa não é negar seus desejos e pensamentos, mas admiti-los, para assim poder saber escolher melhor. Se reconhecer mau não é ser mau. Isso é o primeiro passo da sabedoria. Esconder suas maldades é tolice. A luz começa a brilhar em você quando, sabendo de suas capacidades para o mal, você escolhe fazer o bem. São as escolhas que acontecem dentro de você quem mostram o que tem escolhido ser e não seus comportamentos e manifestações interiores. Seja luz, meu amigo, e deixe o espírito Divino fazer parte de sua vida. Escute a voz de Deus dizendo: “haja luz!”


 Abraço  do Prof Magno Holanda

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sábado, 28 de novembro de 2015

AS ENERGIAS DA ALMA


As energias dos universos são múltiplas... infinitas e carregadas de níveis de inteligência e comunicação. A matéria também é uma energia. Sim, uma concentração de energias densas que se organizam na formação de um corpo.
Tudo é corpo.  Não importa a forma e o tempo, tudo é e sempre será corpo que se transforma dentro do tempo. Todas as energias se interligam com outras energias para formar um corpo ou mesmo para transformá-lo. Talvez existam energias que só formem um corpo, ínfimo e pouco interessante do ponto de vista humano.
O corpo humano é uma variante diferente do restante da natureza, terrestre, pois traz consigo energias mais inteligentes que as demais, aqui conhecidas. Ou seja, essas energias, chamamos de alma ou espírito. Elas vivem no espaço cósmico, podendo estar em diversos lugares {não em todos, a não ser que seja a Energia Suprema}, estando livres ou presas, podendo experimentar as duas situações ao mesmo tempo.

Uma energia inteligente e eterna, a alma, pode estar presa a um corpo, um sentimento ou mesmo a sua própria liberdade, mas ela também pode viver fora do corpo, sem corpo e ainda assim estar viva e atuante. Essas energias, almas, estão carregadas de outras tantas forças energéticas adquiridas em seu processo de existência, dentro e fora dos corpos, mas sempre ligadas a eles de alguma forma. Portanto, uma pessoa, enquanto energia cósmica – alma, pode não se lembrar do que viveu em outros estágios ou estados, mas terá algumas reminiscência ou sensações delas.


MAGNO HOLANDA


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sábado, 21 de novembro de 2015

IDOLATRIA NOSSA DE CADA DIA





Olá pessoal! Ótimo momento de reflexão a todos!
Bem, hoje vamos falar a respeito dos relacionamentos idólatras que construímos em nosso dia a dia. Mas não especificamente hoje, pois o fazemos desde os tempos antigos.
Durante a história da humanidade, a partir do momento em que começamos a nos relacionar com o outro [tendo consciência disso], seja Deus, coisas, forças ou a natureza, então passamos a agregar nesse relacionamento certo grau de posse de algo e, consequentemente, nos prendermos àquilo que temos em mãos. É a posse da mulher com exclusividade [hoje vice-versa na maioria das culturas atuais], é a apegação aos bens materiais ou mesmo do próprio Deus. Nossos relacionamentos têm sido construídos em cima de posse e veneração e idolatria.
Vimos, com o advento do monoteísmo, o Deus principal querendo exclusividade em sua veneração. Nos mandamentos cristãos e de outras religiões monoteístas está o mandamento de não venerar outros deuses. Mas as pessoas em suas inquietudes sempre veneravam outros deuses, causando ciúmes e revoltas no Deus principal. Que, por vezes, vingava-se através das ações da natureza ou de fenômenos psicológicos humanos, individuais ou coletivos. Isso parece muito com as ações dos relacionamentos conjugais atuais em que dizemos “nosso Deus” e ele nos chama de “seu povo”, em que também não aceitamos certas traições - idolatria. A esse tipo de relacionamento não pode haver troca ou substituição. Isso seria traição. Claro que estamos aqui tratando de como se dá o relacionamento do conceito Deus [Não de Deus, pois não o conhecemos] com os homens, seus criadores.
Por vezes, os homens trocavam o Deus maior por oura divindade menor a qual ele se identificava melhor, por ser uma divindade de uma área específica, tipo o Deus do amor, do trovão, do sol, da bebedeira, deus curador, entre outros. Então havia uma troca de um deus por outro que seria ou apresentava-se mais interessante para aquele indivíduo ou povo. Mas também acontecia deles trocarem o mesmo deus. Não entendeu? Eles, não se contentando com a abstração conceitual de fé de Deus, fabricavam uma escultura para representá-lo materialmente. É a necessidade humana de apalpar, de extrair a coisa do mundo espiritual para o material. Tipo sair de um amor platônico para uma realidade mais próxima. Deus, o conceito, ficava furioso “não farás imagens”.
Hoje fazemos isso? Sim, claro! Através dos santos e das projeções mentais de Deus. No catolicismo, por exemplo, Deus, o conceito, aceitou tais relações e vive em harmonia com estes seres venerados em escala menores. Cristo já dizia: “dai honra a quem tem honra”. Mas no protestantismo evangélico, seu Deus é revoltoso com tais situações, não abrindo mão de sua exclusiva adoração e veneração total. Mas precisamos abrir uma ressalva para as venerações inconsciente a cantores e pregadores, em que Deus fica em segundo plano.
O problema das venerações e idolatrias é que sempre estamos envolvidos com elas, seja através da veneração de grandes homens, esculturas ou mesmo imagens mentais. Sim, por exemplo, no meio protestante, fabrica-se toda sorte de Deus mental. Em cada esquina há uma igreja com uma imagem de Deus diferente, em cada membro dessas comunidades há uma imagem de Deus diferente, de sorte que, de alguma forma, estamos sendo monoteístas, enquanto indivíduos, e politeístas enquanto coletivo. Idolatria aceitável?
O mais interessante nesse transe mental dos conceitos do divino Ser é que as imagens projetadas dele também querem exclusividade, sendo no processo cotidiano ciumento, ou seja, uma imagem, que não é Deus [é apenas uma projeção dele] com ciúmes de outro ser que também é apenas imagem. Quem está furando o olho de quem? Rs! Parece que a humanidade bebeu do vinho de Baco! Bêbados idólatras! Condenados? Claro que não! Isso faz parte da construção e autoconhecimento do próprio humano.
 O problema se agrava quando resulta da idolatria danos à humanidade ou mesmo a natureza, tipo guerras, dissenções e sectarismos exagerados. Não dá pra aceitar as brigas religiosas na Irlanda, as cruzadas cristãs no passado, os desrespeitos religiosos atuais, entre outras consequências.
... mas vamos aqui continuar com nosso tema.  A nossa idolatria não se detém no campo do divino ser ou de alguma espiritualidade, pois nos apegamos também às coisas ou pessoas que possuímos. Traímos os nossos relacionamentos humanos e sociais pela gana por bens materiais. Na sociedade moderna, veneramos os bens, as riquezas ou mesmo como diria o Cristo: “mamom” – deus da riqueza. Mas Cristo nos alertou que não poderíamos servir a Deus [o bem, a luz, o contrato social, o amor] e a mamom. Destruímos a na natureza e o planeta em nome de nossa gana por ter cada vez mais, por ser dominado, escravos pela necessidade de ter mais que o outro. Colocamo-nos como escravos e veneradores das riquezas e de nosso próprio ego. Devemos claro lutar pelos bens, conquistas e confortos, mas não fazê-los senhores de nossas vidas. Não podemos venerar nosso teres, mas nossas formas de ser. Quantas pessoas deixam de viver uma vida familiar, brigam com amigos, largam todos os laços sociais verdadeiros e sadios para se esconderem num relacionamento com o dinheiro e, viverem uma hipocrisia de si através dos bens. Sabe aquele assunto da escultura dos deuses? Fazemos isso com as pessoas também, pois as transformamos ou mesmo nos transformamos em coisas para se venerar ou ter. São nossos objetos de veneração ou onde colocamos as nossas misérias espirituais. As mulheres, no mundo moderno, se colocam no mercado para serem consumidas como se fossem objetos, coisas dos homens. Olhe os jogadores de futebol que compram belas mulheres. Inveja? Talvez!

 O importante é que as pessoas busquem se autoconhecer em cada relacionamento construído, procurando ser melhor a cada momento que vive e mudar sempre que for necessário para não causar danos ou sofrimento a si e ao outro.

 MAGNO HOLANDA


sábado, 7 de novembro de 2015

DESEJO DE SER IMPORTANTE




Olá pessoal!
Bem, observe a natureza, vaidosa, esplendorosa, egoísta! Sim, não é apenas o ser humano que é vaidoso. Tudo na existência é pura vaidade. Porém, aquilo que difere no ser humano é a sua consciência da existência e seu descontrole espiritual.
 Como bem disse o Salomão: “tudo debaixo do sol é vaidade”. Vivemos sempre em função de nossos caprichos e vaidades. Ora de forma mais leve, ora tão intensa que a vida se torna danosa a si e a humanidade ou até mesmo ao planeta. Não há como escapar da vaidade. Se você for o mais humilde ou o mais nobre, não importa, sempre haverá a vaidade de ser em você. Outro lado, oposto, são as pessoas depressivas, ou com outras doenças mentais parecidas, pois normalmente elas têm perdido essa capacidade de envaidecer-se. Há alguma ação errada em ser vaidoso? De forma alguma, desde que haja controle, não prejudicando a si e ao outro [entenda-se o outro, como tudo que está ao seu redor ou tudo que existe].
O nosso ego luta para dominar o nosso ser, porém devemos dar importância a suas carências sem deixar-se dominar por ele e suas loucuras demasiadas. Faz parte da existência, querer ser elogiado. Tudo o que fazemos para o bem ou para o mal [do ponto de vista de si ou do outro. Por vezes aquilo que julgo certo o outro julga diferente.] tem esse objetivo de alcançar aplausos. Todos queremos que as pessoas se encantem e se admirem com aquilo que fazemos. Talvez você queira pensar diferente quando lembra de pessoas como Hitler, Bin Laden entre outras pessoas do mal. Mas está enganado, pois até mesmo aquele ladrãozinho de galinhas de seu quintal quer obter poder e respeito, quer que as pessoas o percebam e o admirem, pelo que faz ou conquista. O que diferencia as pessoas é o espaço e a dominação do ego.
Sabe, até mesmo o divino ser, conceito de Deus, deseja ser aplaudido. Vemos isso em todas as religiões tradicionais em que Deus criou o homem para ter quem possa adorá-lo, venerá-lo. Enfim, de Deus ao diabo, todos desejamos ser apreciados, observados e aplaudidos. Por isso a necessidade tão importante de elogiar as pessoas. É a consciência de si ou mesmo cósmica que sente essa necessidade de ser importante. Daí você vê toda sorte de gente querendo aparecer, desde aquelas pessoas que fazem coisas ridículas nas redes sociais, passando por aquelas que vendem seu corpo e até mesmo aquele cristãozinho simples de uma igrejinha de dez membros num bairro distante, sim, todos com a necessidade de mostrar seu heroísmo e suas capacidades de ser diferente.
A mensagem mais forte da humanidade é a mensagem cristã e do próprio Cristo em que desvaloriza os poderosos e valoriza os pequenos [a maioria]. Não sei se intencional, mas foi a tática certa para a permanência e ampliação do cristianismo. Dizer para as pessoas, desrespeitadas pelos demais, que elas são importante e que Deus, o todo poderoso, o maior de todos, está observando a vida delas e as escolhendo para uma missão importante foi um ato fantástico. Isso foi incrível para a mente deles! “Eu sou um privilegiado!”, pensaram. Na mitologia, só as grandes almas da humanidade eram consideradas como semideus, ou seja, filho de Deus, em que normalmente um Deus/deusa se relacionava com um humano e daí resultava esse ser importante. Com a mensagem cristã, essa característica foi oportunizada a todos que seguissem a Cristo. Ou seja, aqueles que aceitassem a Cristo passariam ao status de filho de Deus. Olha que chique. Ontem você era um Zé ninguém. Hoje é o filho de Deus. Isso para a alma humana é esplendoroso.
 Na verdade, há poderes divinos em nossa alma, tão semelhantes a Deus. Nós somos um retrato de Deus. Então temos que desenvolvermos as nossas habilidades e nossos dons através da fé e determinação nas práticas diárias, fazendo sempre o melhor para sermos melhores do que éramos antes e, assim seremos capazes de sermos melhores que outros. Mas isso não significa que somos filhos de Deus ou grandes homens da humanidade. Sim, significa, mas apenas dentro dessa mensagem cristã. Mas num contexto histórico-cultural da humanidade, seremos grandes se formos escolhidos por Deus para isso e se desenvolvermos essa vocação divina. Não adianta Deus escolher você se você o rejeita. Certo é que essa força predestinativa fará o possível para que seus propósitos sejam cumpridos, porém, como a mente humana é racional e possui a capacidade de escolhas, então há, de certa forma, uma interferência nessa missão, dependendo da grandeza da alma. Assim também pessoas que não possuem tal chamada, pela determinação poderão ser muito maiores do que deveriam ser, ultrapassando os limites de sua missão na vida.
 Isso tudo gira em torno da vaidade humana. A alma é inquieta e, nessa inquietude, ela é capaz de tudo. Em busca de reconhecimento e aplausos ou mesmo uma simples atenção, as pessoas buscam desenfreadamente bens materiais, cargos e ações que despertem o olhar do outro para si. As pessoas lutam para mostrar quão capazes e privilegiadas são. Obter um cargo social ou mesmo conquistar uma pessoa com status ou poder financeiro, sensualizar ou se intelectualizar, fazer o bem ou o mal, sempre em busca de aplausos.
 A sociedade ainda é imatura para administrar seus desequilíbrios espirituais ou mentais. Ela não sabe lidar com isso e, na maioria dos casos nem mesmo reconhece isso como problema. Que de fato não é, mas passa a ser quando destrutivo ou autodestrutivo. Daí você pode pegar como exemplo os crimes cometidos de toda sorte, desde o político canalha até o ladrão ali da esquina. Todos buscam algum tipo de poder, consequentemente aplausos ou reconhecimento social. Todos querem ser heróis. Isso está na alma humana. Mas é preciso administrar isso. Não usar a vaidade ou usá-la demasiadamente é doença e muito prejudicial a si e ao outro também.
 Siga, por exemplo, Cristo, Dalai Lama, Gandhi, Buda, entre outros que tinham sua vaidade inflamada, mas sempre voltada para o bem de si e da humanidade. Não há felicidade completa se tua vaidade te conduz para caminhos escuros. Então, seja sensual, conquistadora, inteligente, espiritual, seja o que for, líder de igreja ou de empresa, presidente de grupos sociais ou políticos, faça a coisa acontecer, mostre seus valores, suas capacidades, seus poderes, mas com honestidade, autoconhecimento e autodomínio, sem causar danos maiores a si e ao outro, que é uma extensão de você mesma.

 MAGNO HOLANDA




sábado, 24 de outubro de 2015

PARA OUVIR DEUS É PRECISO SILENCIAR





No mundo moderno tudo é muito veloz e intenso. As energias estão cada vez mais densas. O mundo vive numa velocidade incrível. Nessa sociedade moderna o indivíduo é constrangido a correr em altas velocidades para alcançar valores materiais, em detrimento dos valores espirituais, para os quais nunca temos tempo, haja visto estarmos tão ocupados nos ganhos diários.
Mas será que vale a pena crescer financeiramente, profissionalmente abrindo mão de parar um momento de sua existência para contemplar a natureza, a vida, escutar Deus e melhorar sua espiritualidade? Aquele que desenvolve apenas a espiritualidade sem melhorar-se como pessoa, profissional ou aquele que faz o inverso, lutando incessantemente para conseguir realizar-se profissionalmente abrindo mão de sua ligação espiritual, estará sendo um deficiente na vida. A única forma de ser profundamente feliz é ter uma harmonia e equilíbrio entre essas partes.
As pessoas, amigos, parentes e sociedade vivem exigindo que você seja bem sucedido, vivem cobiçando teus ganhos e malhando o pau quando você não os tem. Mas até que ponto vale a pena correr atrás das coisas apenas para dar satisfação àqueles que estão a te observar? Não seria porventura mais interessante lutar por esses bens a partir da compreensão e si e de suas potencialidades, sempre em busca de um conforto maior para si e aos seus? Você não tem que ser o melhor porque te exigem isso, mas porque Deus te deu capacidades para tal. Não permita que nada traga distúrbios emocionais a sua vida.
As pessoas vivem ansiosas em função e suas obrigações com a sociedade e para satisfazer seu próprio ego. Pare um pouco na vida e dê ouvidos ao Espírito Divino. Lute bastantes pelo que quer. Seja o melhor que puder, mas não abra mão de seus princípios, dos valores humanitários, bem como de parar e escutar, lá no profundo silêncio dos outros e de si mesmo, a voz divina acalmando sua alma em meio a esse turbulento meio social
...uma alma ansiosa é incapaz de escutar a voz divina porque ela não silencia para ouvi-lo. Para ouvir Deus é preciso silenciar.

 MAGNO HOLANDA
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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

AS IMAGENS DE MIM




As imagens, sejam elas mentais ou não, são formas de pensamentos. As imagens são compositoras dos pensamentos. Essas imagens podem compor a mente de Deus ou mesmo fazer parte de algo menor, mas também incrível: a mente humana. Ora, elas, as imagens, agrupam-se para formar um único pensamento, ora, uma única imagem é capaz de agrupar diversos pensamentos.
Sim, as imagens são geradas no interior das palavras, ... , das sensibilidades e das experiências vividas por determinado indivíduo ou mesmo transmitidas geneticamente através das energias que atravessam gerações e gerações, sendo estas imagens capazes de trazer reminiscências de uma vida que não é tua. As imagens têm em si a capacidade de gerar também palavras [na relação de diálogo emitente e ouvinte] que, em seguida, gerarão outras imagens, de sorte que as imagens e as palavras possuem a mesma alma comunicativa.
 Todo pensamento produz imagens ou são constituídos por elas em nossa psique, que pode ser manifestada nas mais diversas situações do cotidiano.  Tudo o que se faz ou deixa-se de fazer é imagem. Falar ou silenciar, sim tudo é imagem. Tudo é comunicação. As imagens são retratos da alma que possui em sua essência a necessidade de si comunicar. Temos a necessidade de comunicar a si mesmo ao outro, e mostrar em palavra ou imagem um alguém [imagem de si] que talvez não exista dentro de nós, em nossa essência. Queremos a todo instante mostrar quem somos nós e nossas potências. Isso acontece através de imagens, verdadeiras ou mesmo enganosas, pois é no centro dessas imagens que são geradas uma concepção de si. Comunicamos nosso ser,..., nossas imagens desde uma obra de arte, até as interpretações que fazemos das coisas ou pessoas. Do outro lado, está os interpretadores dessas imagens. O ser curioso por descobrir com quem está se comunicando, perto ou mesmo distante. Por isso que as pessoas vivem observando e julgando umas as outras. As nossas escolhas comunicam a imagem que queremos mostrar ao mundo. Então cabe a você perguntar-se: o que tenho sido ou o que tenho mostrado de mim?
Existir em si mesmo é um ato muito difícil e exaustivo, principalmente neste mundo moderno e tão plural. A mente é uma produtora incansável de imagens [exterioridade de si], de tal forma que a maioria das pessoas não vive a si mesmas [sua alma], nem mesmo se conhecem, mas vivem uma imagem de si criada por si ou por outros seres ou mesmo por acontecimentos que produzem uma imagem próxima do que você é ou mesmo totalmente distorcida. Será que você é aquilo que pensa ser? É preciso ter bastante cuidado na hora de formular-se e, muito mais ainda na hora de formular aos outros para que não caiamos na ideia de que uma imagem, única, é capaz de revelar quem é o outro. Nosso ser é um mosaico de imagens infinitamente plural. De sorte que não é nada justo julgar-se ou julgar aos outras em função de um único gesto, seja ele bom ou mau.

 MAGNO HOLANDA  






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sábado, 26 de setembro de 2015

NÃO JULGUEIS PARA QUE NÃO SEJAIS JULGADOS




Comecei este texto com o tema acima, citado pelo Cristo que tanto nos amou. Mas será que Cristo nos julgou? Sim claro, pois o julgamento é inerente a qualquer ser humano. Todos nós vivemos julgando de Deus ao diabo. Nada escapa ao nosso olhar. Talvez seja por isso que até mesmo a natureza se camufla diante do ser humano. Somos um mistério a ser desvendado pelos outros e até por si mesmo, pois pouco sabemos sobre si. A diferença do julgamento de Cristo é que não o fazia por maldade, mas por bondade. Não queria destruir os outros, mas construí-los através de um autoconhecimento. Cristo fazia a crítica construtiva.
Nós Vivemos analisando os outros ora para parabenizar, ora condenar. O problema é que o mal é nossa primeira intenção. Poucos olham para os gestos diários do outro com a intenção primeira de ver o bem, mas quase sempre com a intenção de pegá-lo numa ação indevida, que talvez nem seja indevida ou seja indevida apenas no olhar do observador que pode estar sendo maldoso ou mesmo fiel aos seu dogmas [errantes].
 A diminuição do outro serve como ferramenta para nos igualarmos ou superá-los. Sim, as pessoas que não têm suas habilidades desenvolvidas por preguiças ou outras situações quaisquer, preferem diminuir as outras para que estejam em seu nível ou mesmo abaixo de si. Isso é justo? Claro que não. Julgar pressupõe agir de forma honesta, pois do contrário estaremos julgando sem tirar o argueiro de nossos olhos. Olhe para o outro e julgue. Isso faz parte da existência humana. Nós estamos sempre na busca de desvendar o outro por uma infinidade de motivos, mas o faça de forma honesta, procurando antes de julgar o outro, julgar se sua ação está sendo justa e digna. O ato de julgar para decodificar é saudável. Não há problema algum, pois disso também depende a nossa sobrevivência enquanto espécie ou indivíduo. Também o ato de julgar é uma forma de leitura do outro ou mesmo da existência. Leia tudo, pense tudo e esteja com o coração aberto e maduro.
Temos o hábito de julgar as pessoas por um ato, pensamento, palavra ou outra situação isolada, sem preocupações com o contexto daquela pessoa, sua história e motivações, mas teríamos indignação se tal ato acontecesse conosco. Não julgue as pessoas como boas ou más por um gesto, por um momento. As pessoas são capazes de fazer o bem e o mal no mesmo ato, na mesma hora, no mesmo dia. De sorte que aquele que te faz o bem pode estar daqui a pouco fazendo o mal a outro ou a você mesmo. A história de uma pessoa pode dar uma melhor compreensão das escolhas de vida que aquela pessoa tem feito. Então antes de julgar pare para pensar no que há por trás daquele ato, o que levou ele a aquela ação ou mesmo se coloque no lugar do outro. Imagine se alguém o julga em função e um ato. Somos diariamente chamados a fazer o bem e o mal e não será um gesto perdido que ocupará ou definirá o espaço de uma vida.
Abraço e que deus abençoe a todos!


MAGNO HOLANDA  

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

CURTA, COMENTE E COMPARTILHE A NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK



Convido-os a visitar a minha página no facebook [https://www.facebook.com/reflexoesdemagnoholanda], e a abraçar as questões religiosas/espirituais, políticas e ambientais de nosso país e do mundo.
Gostaria de tê-los como participantes de minha página, mas acrescento que curtir a página não é meu primeiro ou único objetivo, pois curtir ou comentar uma grande ideia é muito bom, mas ainda vago... de pouca valia para sua efetivação para que esta ideia transforme-se em bem social. O interesse maior do pensador é ver o bem maior, proclamado, acontecer, mesmo que seja parcialmente. Gostou de um pensamento de algum pensador, filósofo, ou profeta da humanidade? Então o abrace no seu dia a dia, divulgue-o, e seja de alguma forma um experimentador da magia das palavras, pois no momento em que as palavras de um pensador atingir a tua alma, certamente ela contagiará aqueles que estão ao seu redor...

Esta página é dedicada às exposições dos pensamentos religiosos, políticos e socioambientais do professor Magno Holanda, sempre visando o bem estar social e espiritual de seus experimentadores.
Aqui há textos didáticos para o crescimento pessoal, social e espiritual. Então não perca a oportunidade de se ajudar e compartilhar para ajudar a outros tantos também.
                  Abraço do prof Magno Holanda!
                          Gostou? Compartilha!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

AMOR SEM DEUS



]amor vazio[

O amor dos que não amam!!!
............ É amargo, escuro. Nulo?
!Às vezes sujo! Angustiado?

O amor dos que amam desesperados..........
Sonhado,,, inflamado pelas ausentes.......... agruras de um amor sem amor
                                         ]...sem alma...[
            Ou se tem, # aprisionada #

Ah, amor vazio... solitário!
Por onde anda a tua alma...?
Ou será que estando perto não a enxergas...?

Amor sem Deus....[ .... sem nada...................]...sem asas...[


MAGNO HOLANDA

sábado, 29 de agosto de 2015

FÉ SEM CONSTRANGIMENTO




...encontramos, em nosso dia a dia, pessoas que se dizem cheias do espírito Santo constrangendo outras pessoas a viverem o mesmo tipo de fé e experiência espiritual que eles. Mas será que isso está correto? Será que o Espírito Santo age dessa forma? Parece-me que não. Talvez essas pessoas estejam repletas de dogmatismos e de relação consigo mesmo, deixando Deus e seu Santo Espírito de lado.
 Não podemos constranger alguém a acreditar e/ou viver o que pregamos. Não obrigue alguém a viver o que você vive porque isso tira o ato espontâneo do indivíduo. Tira dele a possibilidade de viver Deus em sua relação particular e pessoal, ou seja, sua própria experiência de fé. Além desse tipo de comportamento constrangedor, há as hipnoses emocionais em que o indivíduo é levado a converter-se a uma fé sem pensar, livremente, a mesma, mas apenas porque foi induzida num momento de fraqueza emocional... de suas carências. Isso não se faz, pois não foi para isso que Deus nos chamou.
Viver uma vida com Deus é experimentá-la com toda a liberdade possível. Sim, a liberdade que você conquista é gerada por sua aproximação com Deus que vai te libertando a cada passo que é dado em sua direção. Então Deus quer que você ofereça esse tipo de experiência aos outros também. Deus quer que essa liberdade seja gerada em seus atos no momento da exposição de sua fé ou de suas teorias ou de seu olhar ou de suas ações diárias.
 Sobre os dogmas, eu quero dizer para você que o Cristo foi indagado sobre eles e sua resposta foi que todos os mandamentos se resumem em dois: amor a Deus e ao próximo. Então aprenda com o mestre Cristo e viva no amor de Deus, doando sua vida para amar sempre. A melhor forma de conseguir convencer alguém é, aliado a Deus e seus dons, manifestar liberdade e amor. Pregue o que você acredita, com amor, mas deixe a alma livre para viver ou não, sem constrangê-las com persistências demasiadas, caras feias entre outras ações.
...parece-me que segundo as escritura, o Espírito Santo convence as pessoas a experimentarem uma nova vida com Deus. Em momento algum percebo sua ação impositora de dogmas, grosseiros, que tiram a liberdade e espontaneidade para oferecer uma prisão de regras, que seus formuladores chamam de liberdade.

 MAGNO HOLANDA  


sábado, 8 de agosto de 2015

AMOR ETERNO...!




...podemos dizer que um amor dura para sempre...? Esse é um tema muito polêmico que divide muitas opiniões, pois alguns acreditam no amor eterno, enquanto outros amam a cada esquina, sem nem mesmo lembrar da existência de uma vida outrora compartilhada, muitas vezes por anos, com outras pessoas.
O fato é que a magia de um amor eterno fascina a mente dos românticos e sonhadores, ou não? Quem é que nunca sonhou com isso...? As pessoas vivem sonhando com um amor eterno. Claro que para toda regra há exceção.
 Posso dizer que o amor, segundo minha opinião, não sendo nenhum dogmatismo pessoal, é vivenciado na intensidade das escolhas e ações dentro de um contesto vivido pelos envolvidos nessa trama, como também desenvolvido e experimentado num tempo curto, longo ou eterno dependendo da psicologia dos indivíduos, pois alguns são mais recaptuladores, saudosistas, que outros. Quando falo de saudosismo não significa que o indivíduo queira estar ao lado de alguém com quem já viveu bons e/ou maus momentos, mas apenas que este observa nos pensamentos fluxos de energias de uma vida sensacional que viveu outrora.
O amor ou alguma forma de vivê-lo é descartado por aqueles que vivem para desfrutar das pessoas e depois descartá-las, mas mesmo assim, estes ficam, em seu processo inconsciente, repletos de lembranças e comparações que influenciam suas novas escolhas de certa forma.

...sim, o amor pode se transformar, o olhar pode não ser mais o mesmo, intenso vivo e sorridente, os caminhos podem ser trilhas diferentes, mas.... ainda assim há uma ligação, um tipo de casamento na história, nas lembranças indeléveis... nos hábitos de uma vida a dois... na eternidade do amor, que apenas muda de forma...

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sábado, 1 de agosto de 2015

TODO REINO DIVIDIDO CONTRA SI NÃO SUBSITIRÁ




Os atos de corrupção estão no sangue brasileiro, ou seja, em sua alma. Mas isso não significa que estamos destinados e viver corruptamente. Claro que não! Temos o direito à escolha, ainda. Nós não podemos nos definir como bons ou maus porque isso varia bastante de momento a momento, de relação a relação, entre outros itens da vida social. Somente as escolhas que fazemos montam um histórico a nosso respeito e revelam o que de fato queremos da vida. Se somos um povo corrupto, mas que desejamos uma sociedade melhor e mais digna, então começaremos a dar passos numa direção diferente desta que temos ido, enfim, nossas escolhas serão outras. Mas vale aqui salientar que talvez não tomemos tal gesto porque ainda somos uma sociedade infanto-juvenil e imatura. Talvez daqui a dois mil anos sejamos mais maduros e possamos fazer escolhas conforme a nossa cabeça – mais sábias.
Por que será que não combatemos a corrupção? Simples! Porque ela nos satisfaz. Porque os corruptos políticos, religiosos, líderes comunitários, entre outros, nascem no meio de um povo corrupto, logo corrupto não combate corrupto. E se um dia você vê isso, entenda que é apenas teatro, pois como diria Cristo: “satanás não expulsa satanás”. Um exemplo claro disso foi a luta de Lula e companhia contra Collor até derrubá-lo, mas hoje são aliados. Como assim? Alguém me explique esse fenômeno pelo amor de Deus!
Daí, dá pra pensar um pouco: só combateremos de fato a corrupção quando começarmos a fazer isso dentro de nós, quando nos transformamos em pessoas de bem. Uma piada é ver nosso governo, o mais corrupto da história da humanidade, verdadeiros demônios, alegando que vai combater a corrupção. O primeiro passo deles seria confessar seus crimes e devolver o dinheiro que roubaram do povo. Não dá para esperar que o governo expulse os políticos corruptos ou faça uma reforma política, que pelo menos amenize essas ações bandidas, quando o próprio governo é o maior praticante de corrupções.
Magno Holanda

                              

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