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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

EU... E O UNIVERSO DO CONHECIMENTO.



"...hoje não... amanhã..., quem sabe. Na outra existência te esperarei, pois nesta não há tempo algum, mas na outra, se houver... estaremos juntos... na outra, não nessa... pois a noite chega, o dia se finda... não há mais tempo... e preciso unir-me ao que possuo e não tenho capacidade de me abranger até a ti... mas um dia, na outra vida, se houver, nos encontraremos...[Eu poético]" MAGNO HOLANDA 

sábado, 24 de janeiro de 2015

A LIBERDADE DE SI



A liberdade é uma força inata da existência. Toda pessoa ou coisa possui em si a liberdade, mesmo em meio a grandes prisões.Tudo é livre, na sua essência profunda, podendo ser preso nas suas exterioridades. Então quando alguém aprisiona o corpo, há a liberdade da alma. Cristo disse uma certa vez que os homens podem até atingir o corpo, mas não podem atingir a alma. 
Quando aprisiona-se a alma, há uma liberdade-luz dentro dessa alma, ficando a cada prisão interior, mais profunda e difícil de se perceber a liberdade, mas ela está lá dentro, no mais profundo interior de cada ser, pois é uma representação de Deus. Quando a liberdade interior é percebida e vivida, ela emana-se para o exterior, transcendendo de si para si e de si para o outro e de si para a vida livre. 

MAGNO HOLANDA  

sábado, 17 de janeiro de 2015

A ENCARNAÇÃO DO MITO



Um casal no medievo, que era o reflexo da própria felicidade, numa externação do que não havia dentro,... 
Vênus amava a Virgílius como quem ama a Deus nos céus: não na intensidade, mas na distância e comodismo. Enquanto ele a amava intensamente, mas de sua maneira desprezante, ausente, tão perto e mais amante das letras do que dos amores.
Eros tentava ajudá-los nessa busca e encontro de alguém presente. Ele estava mais presente do que o presente Virgílius. Abraços iam e voltavam, mãos que apertavam e acariciavam e lábios que roubavam e ... obrigavam a honestidade e amizade de Eros e Virgílius.  
Vênus mostrava-lhes as pernas lindas da geleira, depiladas e alvejadas, que excitavam até mesmo os deuses... 
Virgílius estava muito encantado com o momento intelectual e espiritual que mergulhara e num mar alto conseguia contemplar um luar apaixonado, enamorado e esclarecedor de uma noite obscura... que nem mesmo uma iluminação daquelas que sobrevinham à mente de Einstein seria capaz de fazê-lo enxergar a secura dos Oasis de uma mulher carente e alva.
Quando Zeus, Poceidon e Thor começaram a brincar, a terra refletia suas risadas, raivas, chuvas, tempestades e raios que quase matara a pobre Vênus que gritara com a voz dos ventos e dos mares para que Virgílius fosse despertado de sua epopéia e transcendesse para o mundo real dos mitos a fim de ajudá-la a permanecer viva... 
Eros colerizou-se e discutiu consigo mesmo. Numa encarnação indevida, obrigante, delirante invadiu o corpo de um belo trovador para tentar salvar sua Afrodite na destruição do ser inocente no círculo quente da dança dos deuses imanentes e transcendentes...
Danificado, sonhado, flechado, fantasmado novamente, Eros sente ausente o papel que outrora exercia, impelia, assumia numa obrigatoriedade beneficente, somente; num lançar dos desejos dos órgãos, na união dos espaços encaixados e no sêmen reprodutor de seus filhos... agora parece que seu irmão gêmeo lançou de seu espelho um batido cardíaco que clamava pelo nome de Afrodite antiga amante que se envolvera numa trama trainte, traindo traidora ... nova identidade de um amor deixado pra trás, Vênus, e que permaneceu vivo no coração do cupido apaixonado... fugindo agora do poder denunciador e intelectualizado de virgílius que tirou seu nome de sua epopéia e, depois de derramar seu sêmen entre as areias e as águas do mar num dia de vendaval, cuspiu e pisoteou num ritual de contestação... enquanto Eros e Vênus formavam-se um no penetrar e passear de seus dedos pelas curvas excitantes de uns seios desejantes e desejados e consumados...

Magno Holanda

sábado, 10 de janeiro de 2015

SOMOS UM



... “eu” não sou eu. Sou nós... sim, nós num sentido universal e cósmico da coisa, pois "eu e o outro", que está além de mim, (pessoa ou coisa) somos um (sempre pares de macho e fêmea, desde a unidade mais simples até a força maior cósmica, se dando tal fenômeno no Divino Ser, como também na imagem do Adão Bíblico de onde se originou a Eva-sua outra parte, fenômeno ocorrido em todos os processos míticos da origem do homem e do amor). 
Mas ainda assim, eu não sou apenas esse “nós” tão fora e dentro de mim. Eu sou aquilo que apresento, vivo e vejo fora, mas também sou uma parte profunda dentro de meu ser.
 Eu sou um “nós” (eu e outros seres) dentro do meu ser, que é par desse outro nós fora. Eu + eu,dentro, mas também fora, sim isso sou eu. Eu lido a cada dia comigo, dialogo e vivo ao meu lado. Eu comigo mesmo dentro e fora de mim, mas não tão distante, para que não me perca de mim. 
Ainda acrescento que cada “eu” desses possui mais um par de “eu”, cada vez mais microcósmico, que se multiplica de dois em dois. Então eu sou nós na dualidade e na multiplicação por infinidades de pares para dentro e fora de mim................................

MAGNO HOLANDA   

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

... UM ANO DIFERENTE!



viver cada dia de mais um ano é um momento mágico para poder refletir um pouco sobre sua existência e a forma como tem encarado a vida e toda a sua problemática. 
O segredo de uma bela vida de grandes momentos é você ser grande dentro de si mesmo. Tudo isso começa num processo de amor a sí mesmo, a Deus e a teu próximo. 
Tente deste momento em diante ser melhor do que você já é e perceberá que Deus estará com você em sua jornada, aprenderá uma grande lição em cada coisa vivida, no olhar de Deus em cada pessoa que te olha com amor e respeito. 
Um abraço de um amigo

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

OLHANDO DEUS!!




"... entre minhas loucuras, tenho uma cá comigo uma que não abro mão. Não costumo formular uma imagem de Deus. Pelo menos tento evitar, que essas imagens produzidas pela minha mente ou de terceiros, que muitas vezes tentam nos impô-las, venham a dominar-me.
Não preciso formular imagens porque já as vejo em todo lugar. Imagens que mostram Deus melhor que qualquer outra que eu imagine ou que outro traga pronta para mim.
Por todos os lados vejo Deus! Mas confesso que mesmo a natureza sendo exuberante, magnífica e incompreensível à mente humana, ainda assim não é nela que melhor vejo Deus, não é...
Algumas pessoas honram-me com sua existência, comportamento e brilho no olhar. Sim, é lá, naquele olhar sincero, impactante e iluminado pela luz de Deus que percebo a forte presença do Divino e o reverencio.
Não me atreveria a citar nomes para não responsabilizar de alguma forma ou mesmo tirar a espontaneidade das ações espirituais dessas pessoas.
Quando esbarro-me, às vezes sinto-me como Simeão quando encontrou-se com o Cristo "meus olhos viram a tua salvação, que preparaste em face de todos os povos. luz para iluminar as nações..." 

MAGNO HOLANDA