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quinta-feira, 30 de maio de 2013

PIRÂMIDES DO EGITO: AS SOMBRAS DE NOSSA POLÍTICA




Dentre tantas pirâmides conhecidas no Egito, a mais famosa é a de Quéops, considerada uma das sete maravilhas antigas do mundo. Datada de 2 550 a.C., elas foram erguidas para uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas e dominantes. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé.
Para botar de pé os monumentos que tanto veneramos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que mais de 30 mil escravos trabalharam durante 20 anos. Muitos desses escravos morreram durante o trabalho exaustivo para que as belas pirâmides, hoje adoradas, estivessem firmes sobre suas almas, simplesmente para satisfazer um capricho político religioso de líderes da classe dominante. Vamos nos gabar disso? Talvez seja poético sim, da mesma forma que a explosão de uma bomba atômica é, mas é o belo construído no feio.
 A desculpa do humano para evitar falar nas desgraças tantas vezes cometidas na construção dessas pirâmides é que foram construídas pelos ETs. Faça-me o favor de não chamar-me de otário. Pobre sim, otário não.
 A dominação política sempre foi a mesma. Os dominantes com seus privilégios tão exagerados que levavam suas riquezas para os túmulos para que os pobres não tivessem acesso. Até as pregações religiosas privilegiavam e abençoavam os nobres, uma vez que as pirâmides eram construídas apenas para os grande políticos e religiosos da época. Hoje não acontece mais isso, não é? kkkkk Será que o pobre não tinha direito a ressurreição também? Se não tem, é mais lascado em morte do que em vida.
Não posso, diante da grandeza das pirâmides, evitar a submissão de minha alma, o desejo de venerá-las e de sentir algo misterioso no fazer humano, mas preciso esforçar-me a compreender que as energias ali presentes, talvez sejam o grito das almas que morreram escravas e pobres. Talvez venerar a grandeza de uma pirâmide seja enaltecer e concordar com a escravidão e morte em qualquer lugar ou tempo, além de aplaudir o comportamento banal e mau caráter de muitos políticos. Abraço

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